Dando sequência ao post anterior sobre algumas das heroínas da Saga Star Wars, para o Mês da Mulher, chegou a vez da Rainha Amidala.
Rainha e mais tarde Senadora, Padmé Amidala foi uma mulher idealista, uma voz que se ergueu em favor da paz e da diplomacia. Também é a mãe dos gêmeos Luke Skywalker e Leia Organa, que mais tarde seguiria seus passos como ícone da Democracia.
Rainha Padmé Amidala de Naboo |
Mas, devo avisar que se você ainda não viu nada de Star Wars (Você é um Alienígena?!?!?) este texto contém spoilers.
O Início Em Naboo
Foi no planeta Naboo que a humana Padmé Amidala Naberrie, mais conhecida como Padmé Amidala, nasceu.
Naboo é um planeta pacífico e sem exército, considerado um centro de paz e aprendizado, com suas maravilhosas cidades coexistindo na mais perfeita harmonia.
Os humanos não são naturais do planeta, eles imigraram para Naboo. Há uma outra espécie civilizada que habita o lugar, os nativos Gungans, que vivem em cidades subaquáticas e são diferentes dos naboo por manterem um exército sempre em prontidão.
Vida Política
Desde cedo, Padmé foi treinada na política, tornando-se princesa de Theed, capital da nação dos naboo, aos 13 anos de idade e sendo eleita aos 14 anos como Rainha de Naboo. E Amidala foi o nome real que ela passou a usar.
“E se a democracia que pensávamos estar servindo já não existe, e a República tornou-se o mal que temos lutado para destruir?”
Com uma crise política crescendo cada vez mais em seu planeta e sua invasão pela Federação de Comércio, a Rainha Amidala recusou-se a se submeter a qualquer tipo de exigência e, por isso, foi aprisionada.
O Mestre Jedi Qui-Gon Jinn e seu então aprendiz Obi-Wan Kenobi foram encarregados de negociar com o vice-rei para resgatar Padmé que, disfarçada de serva, conseguiu fugir de sua prisão com ajuda dos Jedi e foi pedir auxílio ao Senado, na capital da República, no planeta-cidade Coruscant.
Troca de papéis: a dama de companhia de Padmé se vestiu como Rainha Amidala e Padmé se vestiu como serva |
Mas, devido à demora burocrática, ela retornou a Naboo decidida a fazer alguma coisa por seu povo. Abandonando seu disfarce e revelando sua identidade real, deixou de lado suas diferenças e pediu ajuda à tribo de guerreiros aquáticos, os Gungans.
“Às vezes temos que deixar o nosso orgulho e fazer o que se nos exige.”
Ela mesma liderou a luta armada pela retomada da capital Theed. Determinada a libertar sua nação, ela se empenhou pela remoção do Chanceler Supremo vigente, cuja administração foi comprometida pela corrupção, e apoiou a eleição do Senador Palpatine de Naboo ao cargo. Mal sabia ela! Tsc tsc.
Após mais dois mandatos (ao todo foram oito anos) como Rainha, ela se retirou do cargo, para tristeza de seu povo que a amava e se orgulhava de tê-la como sua monarca. O posto foi ocupado pela nova Rainha Jamillia, e a seu pedido, Padmé assumiu uma cadeira no Senado Galáctico como representante de Naboo.
Padmé, sem mais opções, na luta armada ao lado do Jedi Anakin Skywalker |
Por sua atuação frente a campanha de não-militarização durante a Crise Separatista, a agora Senadora da República Galáctica Padmé, sofreu uma tentativa de assassinato em Coruscant. E por esse motivo, retornou a Naboo com uma escolta Jedi, o Mestre Obi-Wan Kenobi e seu padawan (aprendiz) Anakin Skywalker.
"Despertem, Senadores… vocês precisam despertar! Se nós oferecermos violência aos Separatistas, eles apenas nos mostrarão violência em retorno! Muitos perderão suas vidas. Todos perderão a liberdade."
Ela se tornou a líder da oposição ao Ato de Criação Militar. No Comitê Legalista, criado dentro do Senado Galáctico, ela lutou pela paz entre a República e a Confederação de Sistemas Independentes, pouco antes de explodir a Batalha de Geonosis que deu origem às Guerras Clônicas. Pois, a iminente ameaça dos separatistas fez com que o Senado, temeroso, concedesse a Palpatine poderes emergenciais, que autorizou a criação de um imenso exército para a República.
Procurando sempre soluções pacíficas, ela não admitia a violência das Guerras Clônicas.
Preocupada com o crescimento cada vez maior do poder de Palpatine e temendo o nascimento de uma ditadura, Padmé liderou a Delegação de 2000. Infelizmente seus esforços não impediram Palpatine de se tornar o Imperador da Galáxia. Ela nunca parou de lutar para restaurar a liberdade da República, assim como seus aliados da Delegação que se tornaram a base para a Aliança Rebelde.
As várias faces de Padmé Amidala em Clone Wars |
“Então, é assim que a liberdade morre... Com um estrondoso aplauso.”
Uma Paixão Derrota Padmé
Anos antes, a Rainha Amidala conheceu um pequeno escravo que se tornou padawan chamado Anakin Skywalker e que ficou maravilhado com sua beleza e bondade. Dez anos depois, Anakin, agora um jovem adulto, reencontrou a Senadora Padmé e suas lembranças daquela bela mulher foram se transformando em amor. Amor que aos poucos foi correspondido por Padmé. Logo, os dois se casaram em segredo e ela ficou grávida.
Com o adiantado da gravidez, Padmé se afastou do Senado.
"Eu não fui eleita para assistir à morte e ao sofrimento de meu povo enquanto você discute essa invasão num comitê!"
Anakin começou a ter sonhos de morte com sua amada e, cada vez mais preocupado, foi cedendo aos conselhos maliciosos de Palpatine e gradualmente acabou se voltando para o Lado Negro da Força. E logo depois se tornaria Lord Darth Vader. O vilão dos vilões.
Num surto de ciúmes, o Cavaleiro Jedi Anakin Skywalker, quase sufocou Padmé até a morte. Ela foi levada pelo Mestre Jedi Obi Wan ao planeta asteroide Polis Massa em trabalho de parto. Lá deu à luz duas crianças, os gêmeos Luke e Leia, que anos mais tarde derrotariam o Império.
Mas, por todas as decepções, como a traição de Palpatine, a subserviência e corrupção do Senado e, principalmente, seu amado se voltando para o Lado Negro da Força, mesmo acreditando que ainda houvesse bondade em Anakin, fizeram com que ela se entregasse à morte.
Padmé Amidala em seu traje formal e nobre de Rainha |
Padmé Amidala foi uma Rainha amada por seu povo, uma Senadora preocupada com o rumo que a República estava tomando e uma Mulher que, acima de tudo, sempre defendeu os direitos de liberdade e de paz, procurando um desenlace pacífico para qualquer questão, sem necessidade de recorrer à violência. Mas que não se constrangia nem um pouco em empunhar uma arma para derrotar os seus inimigos, caso fosse extremamente necessário.
Tal mãe, tal filha.
Beijos mil! :-)
Criss
E não se esqueça de Comentar e Seguir o Blog. OK?