Há 32 anos, no dia 11 de janeiro de 1985, nascia, em pleno Rio de Janeiro, o maior espetáculo de música do mundo: Rock in Rio. Elaborado pelo empresário brasileiro Roberto Medina, o evento já está em sua 7ª edição e teve até “filhotinhos” franqueados fora do Brasil: Rock in Rio Lisboa, Rock in Rio Madrid e até Las Vegas, em 2015, acabou se rendendo aos encantos do show.
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| Logo do Rock in Rio |
O Rock in Rio segue o estilo do lendário Festival de Woodstock, porém melhor organizado e com fins bem mais lucrativos. Woodstock foi realizado em 1969 e tornou-se o maior símbolo cultural do século XX. “Uma Exposição Aquariana: 3 Dias De Paz & Música” foi o slogan que levou mais de 500 mil pessoas ao festival, das quais mais da metade invadiram o local sem pagar nada. Elas assistiram durante um fim de semana inteirinho, fazendo chuva ou sol, aos 32 músicos e suas bandas que marcaram a era da contracultura, ou seja, da cultura alternativa, da contestação social que surgiu nos anos 1960 e propagou-se pelo início dos anos 1970. Foi um marco e um símbolo da geração Paz e Amor.
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| Cartaz Original de Woodstock em 1969 |
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| Woodstock Love |
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| Jimi Hendrix em Woodstock 69 |
Mas Rock in Rio só tem um mesmo e neste ano (2017), o festival ganhou casa nova e um espaço bem maior. É lá no Parque Olímpico do Rio de Janeiro que a Nova Cidade do Rock fincou o pé e criou um mundo etéreo de música para agradar a todos os ouvintes.
Além do Palco Mundo, onde as principais atrações se apresentam, há também o Palco Sunset, lugar dos encontros musicais; o Digital Stage dedicado ao mundo digital; o Palco Eletrônica para os amantes da batida dançante da música eletrônica; o Rock Street que homenageia o continente africano; e o Rock District, um pequeno bairro na Nova Cidade do Rock que abre suas portas para shows intimistas e com muita energia positiva e é lá, no Rock in Rio Boulevard, na Fame Street, que o chão se enche de estrelas e o mundo da música é homenageado.
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| Palco Mundo |
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| Digital Stage |
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| Rock District |
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| Palco Eletrônica |
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| Palco Sunset |
Um megaespetáculo que reuniu várias facetas da música mundial no Rio de Janeiro de 1985, 1991, 2001, 2011, 2013, 2015 e agora em 2017. São anos de existência regados com muito som alto, reconhecimento mundial e o calor e a interatividade dos amantes de música do Rio, do Brasil e do Mundo inteiro.
Em tempo: O Rock in Rio lançou a campanha Amazonia Live e assumiu o compromisso de plantar 1 milhão de árvores em áreas desmatadas nas nascentes do Xingu. O projeto é um alerta sobre o clima, uma ação em defesa do planeta. Vamos participar. O plantio já começou.
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| Amazonia Live, compromisso de plantar 1 milhão de árvores |
Testemunha da História
Eu estive em alguns Rock in Rio. Mas o primeiro a gente nunca esquece e é sempre o mais especial. E euzinha estava lá no primeiro dia da primeira edição do que se tornou um marco na história da música. Assisti ao Queen (original, único e sensacional!! 👑), Iron Maiden (Amo!!!!! ❤), Whitesnake e num segundo dia foi a vez de AC/DC (demaissss!! 🤘), Scorpions e Ozzy Osbourne, além de Baby Consuelo e Pepeu Gomes que arrebentou na guitarra. Rock pesado e outros nem tanto foram servidos numa espécie de banquete musical que mesmo debaixo de uma chuva torrencial foi uma delícia. E quanta lama!!! E nada disso atrapalhou a harmoniosa confraternização de todos que levantavam seus braços e gritavam ao som das bandas. Fantástico!!!
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| Queen com Freddie Mercury em1985 |
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| Pessoas se acomodando em frente ao palco do Rock in Rio 1985 |
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| Gramado virou um lamaçal por causa das chuvas que caíram durante o festival |
Tudo era inédito. Havia uma área construída especialmente para os shows que seriam num palco enorrrrme, shoppings, lanchonetes, médicos, tudo digno de um megaevento. E, tudo isso em terra tupiniquim, quer coisa melhor? E com o glamour da nossa Cidade Maravilhosa. Sensacional! Inesquecível!
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| Rock in Rio 1985 - Close do Público |
Vamos nos divertir. Vamos ajudar o planeta. Nós fazemos o Show!
It’s only Rock’n’roll but I like it!!!
Beijos mil! :-)
Criss
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“Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... ou toca ou não toca.”
Clarice Lispector