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Torre Eiffel! Belíssima Obra Arquitetônica

setembro 27, 2015o¤° SORRISO °¤o



Salut les amis!
Oi pessoal!

Pense em algo da França. Pensou Torre Eiffel. Pense em Paris. Pensou Torre Eiffel. Pense em um lugar para visitar em Paris. Pensou Torre Eiffel. Pense em uma torre. Pensou Torre Eiffel. Ponto obrigatório para quem visita a capital francesa.

A Torre Eiffel é feita em aço forjado e foi projetada e construída pelo engenheiro francês Gustave Eiffel (de quem recebeu o nome) para ser o arco de entrada da Exposição Universal de 1889. Construída para ser uma instalação temporária acabou por tornar-se o símbolo de Paris e o ícone da França. E, em 126 anos de existência, foi visitada por mais de 250 milhões de pessoas. É o monumento pago mais visitado do mundo.

Após um tempo recorde de dois anos, dois meses e cinco dias, em 31 de março de 1889, a Torre foi inaugurada, com 312 metros de altura e imponentes 7.300 toneladas. Atualmente, são 324 metros de altura, incluindo a antena no topo e mais de 10 mil toneladas que estão espalhadas nas 18.000 peças de metal. Na época era a estrutura mais alta do mundo feita por mãos humanas. Esse título só foi perdido 41 anos depois com a inauguração do arranha-céu Chrysler Building, em New York, nos Estados Unidos.



A Exposição Universal de 1889 aconteceu em Paris de 06 de maio até 31 de outubro e foi planejada pelo governo francês que instituiu uma competição de design arquitetônico para uma estrutura que seria construída no Champ de Mars (Campo de Marte), ao lado do Rio Sena, no centro de Paris. Mais de 100 desenhos foram inscritos no concurso para decidir qual iria se tornar a peça central da Exposição que iria comemorar, com toda pompa, o Centenário da Revolução Francesa. Teria que ser uma obra impressionante para representar uma nova era de extraordinário desenvolvimento, capacidade tecnológica e criatividade arquitetônica francesas. Simbolizando uma era de prosperidade que ficou conhecida por Belle Époque.

Segundo uma comissão criada para analisar as propostas apresentadas no concurso, todos os esquemas eram impraticáveis e sem detalhes suficientes, com exceção do esquema de Eiffel. E, em 8 de janeiro de 1887, o contrato foi assinado pelo próprio Eiffel, como particular, e não por sua empresa. E 1,5 milhão de francos, dos quase 8 milhões do total, foram liberados para o início da construção da Torre. Além de que, durante a Exposição e nos próximos 20 anos, ele poderia explorar comercialmente a Torre, chegando a criar uma empresa para administrar sua criação. Bom negócio! 

Alvo de muitas críticas, renomados escritores e artistas franceses, os intelectuais da época, publicaram um manifesto no jornal Le Temps contra a Torre ou, segundo seu maior inimigo, o poeta Paul Verlaine, esse “esqueleto urbano”. Eis o início da publicação intitulada “Protesto Contra A Torre Do Senhor Eiffel”:
"Vimos, escritores, escultores, arquitetos, pintores, amadores apaixonados pela beleza até aqui intacta de Paris, protestar com todas as nossas forças, com toda a nossa indignação, em nome do gosto francês desprezado, em nome da arte e da história francesas ameaçadas, contra a construção, em pleno coração de nossa capital, da inútil e monstruosa Torre Eiffel. Vai a cidade de Paris associar-se por mais tempo às barrocas, às mercantis imaginações de um construtor de máquinas, para se desonrar e se enfear irreparavelmente? Porque a Torre Eiffel, que mesmo a comercial América não quereria, é, não tenham dúvida, a desonra de Paris. Todos o sentem, todos o dizem, todos se afligem profundamente com isso, e somos apenas um fraco eco da opinião universal, tão legitimamente alarmada.”



Gustave Eiffel respondeu à altura:
“Creio, de minha parte, que a Torre terá sua beleza própria. Por sermos engenheiros, crê-se que a beleza não nos preocupa nas nossas obras, e que se ao mesmo tempo nós as fazemos sólidas e duráveis, nós não nos esforçamos por fazê-las elegantes? Será que as verdadeiras condições da força não são sempre conformes às condições secretas da harmonia? … As curvas nas quatro arestas do monumento darão uma grande impressão de força e de beleza, pois traduzirão aos olhos a ousadia da concepção do conjunto… Existe no colossal uma atração, um charme próprio, aos quais as teorias comuns da arte não se aplicam.” 



Cerca de incríveis 28 milhões de pessoas visitaram a Exposição e se deleitaram com seus 61.721 expositores. E, como prometia o panfleto oficial da Exposição, "Jules Verne sonhou com a volta ao mundo em 80 dias. Em 1889, ela poderá ser realizada, no Campo de Marte, em seis horas". Promessa feita. Promessa cumprida. Os visitantes percorreram o Palácio de Belas Artes, o Palácio das Artes Liberais, um templo asteca, um templo do sol inca, templos maias, casas e templos chineses, mesquitas, pavilhões indianos e pavilhões das colônias francesas e de vários países. Inclusive, um Pavilhão do Brasil, com uma estufa onde floresciam espécies da Floresta Amazônica que despertou a curiosidade dos visitantes. Palácios e monumentos grandiosos erguidos especialmente para abrigar as obras da Exposição, mas que também viraram objeto de admiração. Tudo isso, culminando com a controversa, mas esguia e elegante Torre Eiffel, é claro. 

Mesmo a Torre Eiffel tendo sido alvo de inúmeras críticas por parte dos acadêmicos franceses que a consideravam uma poluição de ferro erguida em meio ao panorama histórico e clássico da cidade, conquistou os franceses e o mundo. E seu uso como torre de rádio e de estudos meteorológicos tornou-a indispensável para a cidade, evitando assim de ser desmontada como fora planejado à princípio.

Não eram só os letrados franceses que “atacavam” a obra. Intempéries também afetavam e continuam afetando até os dias de hoje a Torre que é feita de metal. Em dias quentes a estrutura dilata uns 15 centímetros e em dias frios, encolhe uns 15 centímetros, igualmente, e os ventos muito fortes a fazem oscilar uns 7 centímetros ou mais.  

Quer subir de escada até o topo da Torre Eiffel? Então prepare-se para encarar 1.665 degraus. Até mesmo ir ao 2º andar pela escadaria já é uma canseira: são 704 degraus. Talvez por isso a maioria dos visitantes prefira usar os elevadores!

No 1º andar, seus admiradores se inteiram mais sobre a Torre, com exposições e projeções. Já no 2º andar, o leque de opções panorâmicas que os visitantes têm à disposição é de fazer o queixo cair: a Catedral de Notre-Dame, o Museu do Louvre, a Pirâmide do Louvre, o Arco do Triunfo e, um pouco mais distante, o Palácio de Versalhes. Se a fome apertar, não tem problema, pois a Torre possui restaurantes e, também, um bar no último andar onde só é servido champanhe. Ah, Paris! Très chic! 




Poucas pessoas sabem que Gustave Eiffel prestou uma homenagem a 72 cientistas, engenheiros e outros profissionais de destaque franceses, gravando seus nomes nos quatro lados de seu espetacular monumento. Outro ponto de discórdia entre os franceses, que consideraram a lista incompleta por excluir o nome de Sophie Germain, física e matemática francesa, cujo trabalho sobre a teoria da elasticidade contribuiu, e muito, para a construção da Torre. Muitos acreditam que seu nome ficou de fora por ela ser mulher.

A cada sete anos, a Torre é pintada para protegê-la da oxidação e mantê-la com sua habitual aparência delicada e graciosa. Legado do próprio Eiffel que dizia ser a pintura “o elemento essencial para sua conservação”. 

Sempre renovada e devidamente “vestida” com uma iluminação dourada que a faz resplandecer ao cair da noite, La Dame de Fer, a Dama de Ferro, como é conhecida, domina e encanta a Cidade Luz com todo seu glamour






Inspiração Pelo Mundo Afora 

Você sabia que existem réplicas da Torre Eiffel espalhadas pelo mundo? Pois é. A Torre é um dos monumentos mais copiados.
Vamos conhecer algumas dessas cópias:

Tóquio, Japão
Mais alta que a original, com 333 metros de altura.



Las Vegas, Estados Unidos
Faz parte do Cassino Paris Las Vegas e tem 165 metros de altura.



Hangzhou, China
O complexo imobiliário de luxo em Tianducheng, em Hangzhou, ergueu sua própria torre com 108 metros de altura.



Praga, República Tcheca
Com 63,5 metros de altura, a Torre Petrin provavelmente foi a primeira réplica, pois foi inaugurada em agosto de 1891, para a Exposição Nacional de Praga, apenas 2 anos após a original.



Durango, México
Réplica doada em 2007 pela comunidade francesa de Gómez Palacio, em Durango. A torre possui 58 metros de altura.



Slobozia, Romênia
A 120 quilômetros da capital Bucareste, a torre romena possui 54 metros de altura.



Parizh, Rússia
A cidade ao sul da Rússia batizada de Paris, tem uma torre de celular de 50 metros de altura inspirada na Torre parisiense.



Filiatra, Grécia
Elaborada por Harris Fournarakis e com 26 metros de altura, a torre grega fica na praça principal da vila Filiatra, a 280 quilômetros de Atenas.



Brisbane, Austrália
O restaurante italiano La Dolce Vita em Brisbane possui sua própria Torre com 12 metros de altura.



Sucre, Bolívia
Projetada pelo próprio Eiffel, a torre boliviana com 11 metros de altura era usada pelo serviço meteorológico.



Xangai, China
A torre pintada de branco decora um carrossel em frente a um shopping center em Xangai. Um modelo em escala, com 6 metros de altura.




Brinquedo

Quer dar uma de engenheiro e montar sua própria réplica da Torre Eiffel? Pois bem, a Lego Architecture lançou mais esse marco da arquitetura mundial. A miniatura pronta mede 31 centímetros de altura, 11 centímetros de largura e outros 11 centímetros de profundidade, num total de 321 blocos a serem montados. 




Para os amantes por Lego, a linha Architecture representa diversas obras icônicas da arquitetura no mundo todo. E a empresa dinamarquesa ainda dispõe para cada miniatura, um folheto com instruções, dicas e curiosidades sobre a concepção, a montagem e a história da obra arquitetônica. Criatividade, raciocínio lógico e conhecimento. Tudo num mesmo pacote.



Sotaque Francês No Rio De Janeiro

Em junho de 1989, o Aterro do Flamengo virou um pedacinho da França. Em comemoração aos 200 anos da Revolução Francesa e aos 100 anos da Torre Eiffel, uma réplica da Torre, com um terço do tamanho da original francesa, foi erguida. 










E, para mais alegria dos cariocas, eles assistiram à apresentação da Orquestra Sinfônica, com direito a Bolero de Ravel, dançado pelo bailarino argentino Jorge Donn, da Cia. de Dança de Maurice Béjart, tendo como palco a própria réplica da Torre. O show, patrocinado pela loja de departamentos Mesbla, foi um deslumbre e para quem assistiu, inesquecível.

E, você? Estava lá? 

Veja o vídeo:



Au revoir tout le monde!
Tchau pra todos!
















Beijos mil! :-)
Criss


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“Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... ou toca ou não toca.”
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